885 research outputs found

    The effects of micro and macro-influencers on Instagram skincare campaigns

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    Influencer Marketing is a strategy increasingly sought after by companies and considered by several marketers as an effective strategy. The presence of the beauty sector in digital channels, using the tools available (including digital influencers) has contributed to its growth while promoting the brand and fighting one of the main difficulties of consumers: understand how and when to use the products. Although several authors have highlighted the advantages of collaborating with digital influencers, marketers continue to refer to one of the main difficulties to identify the most appropriate influencers for their brand. Different types of influencers that can be considered however, the most common are micro and macro-influencers for their engagement and reach. The main objective of this dissertation is to analyse the perceptions of followers regarding the credibility and trust felt in the two groups, as well as to understand which of them may have a greater impact on the purchase intention created. For this purpose, an online questionnaire was carried out to analyse the experiences of these users, which later served to validate the 11 hypotheses of the study. The results obtained, based on the literature review on the subject, show that despite the differences between the two groups of influencers, both guarantee positive results during a skincare campaign. It is then up to the company to analyse what results it intends to achieve with the campaign, and what are the most relevant factors in the influencer to achieve them.O Influencer Marketing é uma estratégia cada vez mais procurada pelas empresas, e considerada por vários marketers uma estratégia eficaz. A presença do setor de beleza nos canais digitais, utilizando os vários meios disponíveis (incluindo influenciadores digitais) tem contribuído para o seu crescimento ao mesmo tempo que promove a marca e combate uma das principais dificuldades dos consumidores: perceber como e quando utilizar os produtos. Apesar de serem destacadas por diversos autores as vantagens existentes em colaborar com influenciadores digitais, os marketers continuam a referir como uma das principais dificuldades identificar o influenciador mais adequado para a sua marca. Existem diferentes tipos de influenciadores que podem ser considerados, sendo os mais comuns os micro e macro-influenciadores pelo engagement e alcance que têm. O principal objetivo desta dissertação visa analisar as perceções dos seguidores relativamente à credibilidade passada e à confiança sentida nos dois grupos, assim como perceber qual destes poderá ter um maior impacto na intenção de compra criada. Com esta finalidade foi realizado um questionário online para analisar as experiências destes utilizadores, que serviu posteriormente para a validação das 11 hipóteses de estudo. Através dos resultados apurados, fundamentados pela revisão de literatura sobre o tema, verifica-se que apesar das diferenças entre os dois grupos de influenciadores, ambos garantem resultados positivos durante uma campanha de skincare. Cabe posteriormente à empresa analisar quais os resultados que pretende obter com a campanha, e quais os fatores mais relevantes no influenciador para alcançá-los

    A Systematic Review of Randomized Controlled Trials

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    Background: Doping in sport is a widespread problem not just among elite athletes, but mainly in recreational sports. ß2-agonists may be used for doping in sport because of their bronchodilator and anti-inflammatory actions, but more importantly for their potential anabolic action. The question of whether their use has increased due to asthma, EIA or EIC, or due to a misuse by non-asthmatic athletes because of potential ergogenic effects, remains open. The ‘‘Prohibited List of the World Anti-Doping Agency (WADA) 2019”, which lists the drugs that are considered illegal in sports, states that all selective and non-selective ß2-agonists, including all optical isomers, are prohibited. However, there are some exceptions. This prohibition is based on the fact that these drugs have the potential to improve physical performance, which leads to an unfair competitive advantage when taken by healthy athletes. Objectives: The aim of this dissertation was to conduct a systematic review to evaluate if ß2-agonists do indeed increase athletes’ performance, based on published studies between 2007 and 2018. Methods: A systematic search strategy was conducted in Pubmed and Science Direct using selected keywords (“adrenergic agonists” and “athletic performance”) between 2007 and 2018. A manual search of the reference lists of relevant articles was also undertaken in this review. Results: When comparing the results for the same ß2-agonists on an athlete and on a non-athlete person we can verify that in both cases, there are statistically significant effects, but they are more prominent on non-athlete individuals. When comparing the inhaled ß2-agonists with the systemic ß2-agonists, we found out that there are statistically significant effects in both administration modes, but these effects vary according with the administrated ß2-agonist. We found out, as well, a statistically significant effect when an inhaled combination of salbutamol with salmeterol and formoterol was studied. Regarding the duration of the administration, we verified no influence on a longer administration since there are more statistically significant effects on single administrations. When these data were analysed based on the doses permitted and forbidden by WADA, we could verify that there were not statistically significant effects regarding ß2-agonists on the permitted doses by WADA, and that there were statistically significant effects when ß2-agonists were used on the doses nowadays. Conclusion: There were not found statistically significant effects regarding ß2-agonists on the permitted doses by WADA, which in contrast was not verified on the studies that include ß2-agonists nowadays forbidden by the “Prohibited List of the World Anti-Doping Agency (WADA) 2019”. Being so, we could conclude that this list should be continuously updated as it has been done lately.Introdução: A utilização do doping no desporto é um problema bastante difundido não apenas entre atletas de elite, mas ainda mais nos desportos recreativos. Os agonistas ß2 podem ser utilizados como doping no desporto, devido às suas ações broncodilatadoras e anti-inflamatórias, mas mais importante ainda pelo seu potencial anabólico. O facto de a sua utilização por parte de atletas estar a aumentar põe em foco se será apenas para tratamento da asma, da asma induzida pelo exercício ou broncoconstrição induzida pelo exercício, ou um uso inadequado por atletas não asmáticos com vista ao benefício dos seus potenciais efeitos ergogénicos. A “Lista Proibida da Agência Mundial Anti-Doping (WADA) 2019”, que lista os fármacos que são considerados ilegais no desporto, postula que todos os agonistas ß2 seletivos e não seletivos, incluindo todos os isómeros óticos, estão proibidos. No entanto, definem-se algumas exceções. Esta proibição é baseada no facto de estes fármacos terem o potencial de melhorar o desempenho físico, o que proporciona uma vantagem competitiva injusta, quando são utilizados por atletas saudáveis. Objetivos: O objetivo desta dissertação foi, através da realização de uma revisão sistemática baseada em estudos publicados entre 2007 e 2018, avaliar se os agonistas ß2 aumentam o desempenho dos atletas. Métodos: Uma estratégia de pesquisa sistemática foi conduzida nas bases de dados Pubmed e Science Direct usando palavras-chave selecionadas previamente (“adrenergic agonists” e “athletic performance”) entre 2007 e 2018, com o objetivo de identificar estudos aleatorizados e controlados sobre os efeitos dos agonistas ß2 na performance de indivíduos saudáveis. Foi também realizada uma pesquisa manual nas listas de referências de estudos relevantes. Apenas foram selecionados estudos que incluíam indivíduos saudáveis (adultos: homens e mulheres); atletas de elite, atletas recreativos ou indivíduos não atletas. Foram documentados o nível e a intensidade da participação desportiva, o nível de treino (consumo máximo de oxigénio [????2??a??]) e o tipo de desporto dos participantes incluídos. Considerámos qualquer tipo de intervenção com agonistas ß2 de curta ou longa ação, inalados ou sistémicos (administração oral ou intravenosa), cuja administração foi simples (uma administração) ou múltipla (1 ou mais dias até semanas). Foram desenhadas as seguintes análises: atletas versus não atletas; tipo de agonista ß2 (inalado versus sistémico) e duração da intervenção: simples (administração única) versus curta duração (1 semana a =6 semanas) ou longa duração (> 6 semanas). Resultados: Para um mesmo agonista ß2, num indivíduo atleta e num individuo não atleta, foi verificado que em ambos os casos existem efeitos estatisticamente significativos, mas que estes são mais notórios em indivíduos não atletas. Quando comparados os agonistas ß2 inalados com os agonistas ß2 sistémicos, constatou-se que em ambos os modos de administração do agonista ß2 existem efeitos estatisticamente significativos, efeitos estes que variam de acordo com o agonista ß2 em questão. Também foi demonstrado um efeito estatisticamente significativo aquando da utilização da combinação de três agonistas ß2 inalados (salbutamol com salmeterol e formoterol). Relativamente à duração de administração dos agonistas ß2, foi verificado que não há influência numa administração de longa duração, sendo que existem mais efeitos estatisticamente significativos nas administrações únicas. Quando a análise destes dados é realizada tendo por base as doses permitidas e não permitidas pela WADA, verifica-se que não há efeitos estatisticamente significativos relativamente aos agonistas ß2 nas doses permitidas atualmente pela WADA, e que há efeitos estatisticamente significativos quando usados agonistas ß2 nas doses que nos dias de hoje são proibidas. Conclusão: Não foram encontrados efeitos estatisticamente significativos relativamente aos agonistas ß2 nas doses permitidas atualmente pela WADA, o que pelo contrário não se verificou nos estudos que incluem agonistas ß2 que nos dias de hoje são proibidos na “Lista Proibida da Agência Mundial Anti-Doping (WADA) 2019”. Deste modo, podemos concluir que esta lista deve continuar a ser regularmente atualizada, como tem vindo a ser feito nos últimos anos. Mais estudos sobre estes e outros fármacos, que possam potenciar a performance atlética, devem ser realizados, tentando envolver um maior número de participantes, indivíduos atletas e não atletas, doses maiores e simular a utilização destes em contexto de competição

    Development of hybrid TiO2/SWCNT photocatalysts

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    Tese de mestrado integrado. Engenharia Química. Faculdade de Engenharia. Universidade do Porto. 200

    Multifidelity design of low-thrust resonant captures for near-Earth asteroids

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    The design of a space trajectory is strongly linked to the gravitational and non-gravitational environment and the dynamical frameworks required to model it. These dynamical models may range from low to high fidelity, with corresponding computational costs. This paper proposes a multifidelity approach for the computation of nearly resonant trajectories with the Earth. This framework is used to compute trajectories for the capture of near-Earth asteroids into libration point orbits of the Sun – Earth system. The transfer is first computed in a suitable low-fidelity model, the Keplerian map, and a multifidelity approach is subsequently used to refine the solution from an impulsive approximation into a low-thrust transfer in the circular restricted three-bodyproblem. The entire trajectory follows a nearly resonant motion with the Earth, lasting less than two synodic periods; starting when the retrieval spacecraft attaches itself to the asteroid, they will encounter the Earth twice, being captured into the target orbit at the end of the second encounter. A velocity change maneuver is carried out at the beginning of the motion, so that the first encounter with the Earth provides a gravitational perturbation resulting on a reduction of overall propellant costs of the transfer. The developed framework is very flexible in terms of the desired accuracy and allows for the low computational cost exploration of a vast number of possible trajectories. The obtained low-thrust transfers yield, for six asteroids, a much higher retrievable mass in comparison with direct capture trajectories, which do not undertake Earth-resonant encounters

    Optimization of asteroid capture missions using Earth resonant encounters

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    This paper describes a robust methodology to design Earth-resonant asteroid capture trajectories leading to Libration Point Orbits (LPOs). These trajectories consider two impulsive manoeuvres; one occurring before the first Earth encounter and a final one that inserts the asteroid into a stable hyperbolic manifold trajectory leading to an LPO of the Sun-Earth system. The first manoeuvre is key to exploit the chaotic perturbative effects of the Earth and obtain important reductions on the cost of inserting the asteroid into a manifold trajectory. The perturbative effects caused by the Earth are here modelled by means of a Keplerian Map approximation, and these are a posteriori compared with the dynamics of the Circular Restricted Three-Body Problem. Savings in the order of 50% of total Δv are computed for four different asteroids

    Perivascular adipose tissue as a relevant fat depot for cardiovascular risk in obesity

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    Obesity is associated with increased risk of premature death, morbidity, and mortality from several cardiovascular diseases (CVDs), including stroke, coronary heart disease (CHD), myocardial infarction, and congestive heart failure. However, this is not a straightforward relationship. Although several studies have substantiated that obesity confers an independent and additive risk of all-cause and cardiovascular death, there is significant variability in these associations, with some lean individuals developing diseases and others remaining healthy despite severe obesity, the so-called metabolically healthy obese. Part of this variability has been attributed to the heterogeneity in both the distribution of body fat and the intrinsic properties of adipose tissue depots, including developmental origin, adipogenic and proliferative capacity, glucose and lipid metabolism, hormonal control, thermogenic ability, and vascularization. In obesity, these depot-specific differences translate into specific fat distribution patterns, which are closely associated with differential cardiometabolic risks. The adventitial fat layer, also known as perivascular adipose tissue (PVAT), is of major importance. Similar to the visceral adipose tissue, PVAT has a pathophysiological role in CVDs. PVAT influences vascular homeostasis by releasing numerous vasoactive factors, cytokines, and adipokines, which can readily target the underlying smooth muscle cell layers, regulating the vascular tone, distribution of blood flow, as well as angiogenesis, inflammatory processes, and redox status. In this review, we summarize the current knowledge and discuss the role of PVAT within the scope of adipose tissue as a major contributing factor to obesity-associated cardiovascular risk. Relevant clinical studies documenting the relationship between PVAT dysfunction and CVD with a focus on potential mechanisms by which PVAT contributes to obesity-related CVDs are pointed out

    Exploratory psychometric validation and efficacy assessment study of social phobia treatment based on augmented and virtual reality serious games and biofeedback

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    Tese de mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica (Engenharia Clínica e Instrumentação Médica), Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2020Com o tamanho de aproximadamente dois punhos fechados e a aparência de uma enorme noz, o cérebro humano possui um poder inigualável, sendo um dos órgãos mais complexos e importantes do corpo humano. Tem a capacidade de um grande computador, capaz de receber e processar informação para depois enviar mensagens como resposta, e ainda assim é capaz de diferenciar a inteligência humana da de uma máquina – capacitando a espécie humana para muito mais, como é o caso particular dos pensamentos, sentimentos e emoções. No entanto, apesar das suas impressionantes capacidades, o cérebro também é extremamente frágil. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, 1 em cada 4 pessoas em todo o mundo irá sofrer de uma determinada doença mental ou neurológica, nalgum ponto das suas vidas. Adicionalmente, doenças do foro mental estão entre as principais causas de incapacidade a nível mundial, visto que afetam atualmente cerca de 450 milhões de pessoas, das quais 300 milhões foram apanhadas pelo maior flagelo da mente do milénio: ansiedade e as doenças que dela derivam. Nos dias que correm, os métodos tradicionais de tratamento de patologias ansiogénicas, nomeadamente fobias, são de uma forma geral insatisfatórios, visto que tipicamente dependem de medicação, não possuem métricas objetivas nem existe uma continuidade casa/clínica. Na União Europeia, cerca de 83 milhões de pessoas sofrem de fobias. A patologia fóbica representa o grupo de perturbações de ansiedade com origem apenas, ou predominantemente, em determinadas situações bem definidas e que não representam qualquer perigo: tipicamente um medo persistente e excessivo de um objeto ou situação. Existem três tipos de fobias: fobias específicas, fobia social e agorafobia – sendo a fobia social a mais predominante. No entanto, os métodos tradicionais de tratamento, que incluem a medicação, a terapia cognitivo-comportamental e a dessensibilização sistemática, possuem bastante limitações. Por um lado, a medicação tem uma atuação relativamente rápida, porém não resolve a raiz do problema e origina tipicamente efeitos secundários fortes e prolongados no tempo. Os métodos terapêuticos, mais seguros e com maior potencial, necessitam de longos períodos de tempo para que se comecem a ver os primeiros resultados e, como tal, exigem um elevado compromisso e dedicação por parte do paciente, de tal forma que nem toda a gente é capaz de levar estes tipos de tratamento até ao fim. Adicionalmente, encontram se com frequência geograficamente distribuídos de forma assimétrica e são ainda objeto de grande estigma e tabu. Por outro lado, outra lacuna inerente à abordagem terapêutica em questão é a falta de métricas objetivas que quantifiquem o estado do paciente e o progresso do tratamento, visto que estão inteiramente dependentes da autoavaliação subjetiva da severidade do que sentem os próprios pacientes, bem como a análise, também esta subjetiva, por parte do terapeuta. Ora, este carácter subjetivo leva a uma eficácia de tratamentos muito variável, tornando estes métodos tradicionais muito pouco fiáveis. O presente trabalho de dissertação focou-se na conceptualização, implementação e teste da eficácia de um mecanismo psicoterapêutico digitalizado, que combina jogos sérios com biofeedback para melhorar o tratamento da fobia social. Jogo sério é a designação dada a experiências gamificadas desenhadas para entreter o jogador, enquanto o educam, treinam ou induzem a alteração de comportamentos, não tendo o entretenimento como objetivo central. A aplicação desta técnica no campo da saúde tem vindo a ser comprovada como uma mais valia, incentivando o envolvimento ativo e dinâmico do paciente. No que diz respeito ao biofeedback, este consiste em protocolos de condicionamento que visam manipular sistemas corporais, arbitrariamente, isto é, treino comportamental através da monitorização de processos fisiológicos específicos. Assim, a abordagem idealizada pretende colmatar as lacunas da técnica de dessensibilização sistemática, recorrendo a jogos sérios para facilitar a recriação do ambiente de exposição fóbica em qualquer lugar e de forma controlada, motivar o paciente ao longo do seu tratamento, personalizar a sua jornada através do biofeedback e, recorrendo aos sinais fisiológicos utilizados para o esse feedback, monitorizar/quantificar objetivamente o progresso do tratamento. Para tal, o estudo realizado nesta dissertação foi dividido em duas grandes fases. Primeiramente, foi concebido um método para classificação emocional, através da análise da atividade fisiológica usando Eletroencefalografia (EEG) e Fotopletismografia (PPG), experienciada aquando da visualização de 7 clips de vídeo que suscitam diferentes emoções. Para a validação desses clips, 100 sujeitos saudáveis foram submetidos à experiência e foram avaliadas as emoções sentidas, reportadas pelos próprios. Posteriormente, os vídeos mais eficazes para suscitar cada emoção foram selecionados e o protocolo repetiu-se para 25 novos sujeitos saudáveis e ambas as respostas relatadas e fisiológicas foram monitorizadas. A partir da informação recolhida, retiraram-se várias conclusões uteis para a próxima fase do estudo: relativamente à definição dos requisitos para seleção dos participantes (género, mão dominante), bem como à obtenção do biomarcador da ansiedade baseado nas métricas fisiológicas exploradas. Em conjunto com a equipa psiquiátrica do Hospital de Beja, selecionaram-se 5 doentes masculinos e destros, com idades compreendidas entre os 26 e 58 anos, para participarem no estudo, sendo divididos em dois grupos: o experimental (3) que participou num total de 8 sessões, e o de controlo (2) que não teve qualquer tipo de interação com a investigadora, sendo que a informação necessária foi transmitida pelo seu médico psiquiatra. As duas primeiras sessões dedicaram-se às apresentações e a última serviu de follow-up para avaliar o progresso do tratamento. Ao longo das 5 sessões restantes, foram aplicados os jogos sérios (com Realidade Aumentada (AR) para a terapia por exposição e com Realidade Virtual (VR) para meditação imersiva) e a avaliação emocional, através dos dados fisiológicos de EEG e PPG e do conhecimento adquirido da fase anterior, permitindo a execução de um biofeedback manual, controlando a intensidade da exposição ao estímulo fóbico. Adicionalmente, os participantes também responderam a questionários universais para avaliar os níveis de ansiedade e de fobia social, de qualidade de vida e a experiência de jogo: Beck Anxiety Inventory (BAI); Liebowitz Social Anxiety Scale (LSAS); World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-Bref); and Game Experience Questionnaire (GEQ), respetivamente. Os resultados do grupo experimental relativamente ao grupo de controlo demonstram um decréscimo nas pontuações do BAI 6.06 vezes mais acentuado, um decréscimo nas da LSAS 4.57 vezes mais acentuado e um aumento do domínio das relações sociais da WHOQOL 4.24 vezes mais acentuado. Os jogos sérios foram validados através do GEQ, tanto o AR para estimulação fóbica gradual como VR para relaxamento e recuperação do estado desconfortável suscitado pela referida estimulação. Por fim, as métricas fisiológicas também confirmam tais conclusões, dado que se verificam diferenças significativas entre as tarefas com propósitos distintos. Em particular, o presente estudo exploratório serviu como base para testar a usabilidade e recetividade da solução inovadora, bem como aferir o seu potencial e eficácia. Contudo, os resultados devem ser considerados à luz de algumas limitações, nomeadamente no que diz respeito à amostra populacional. Próximos passos para o projeto passam pela otimização dos jogos, tanto a nível gráfico, como da robustez e autonomia dos algoritmos de biofeedback. Posteriormente, uma prova de conceito com um grupo de pacientes de dimensão significativa para se retirarem as devidas conclusões e etapas consequentes para a obtenção de comprovação/certificação clínica. Uma vez clinicamente comprovado, será possível usufruir do potencial da técnica para translação de parte da terapia para fora do ambiente clínico/hospitalar, tornando todo o processo de tratamento mais expedito e acessível. Em suma, o principal objetivo de desenvolver uma solução de jogos sérios para tratamento de fobia social, centrada no doente, foi alcançado e o estudo sugere a eficácia da aplicação da mesma.Nowadays, traditional anxiety treatment methods, namely for phobias, are overall underperforming as they typically rely on medication, and lack objective metrics and clinical/home treatment continuity. In the European Union alone, there are over 83 million people suffering from phobias, access to treatment methods is geographically asymmetrically distributed, and patients are still object of a lot of stigma and taboo. The present dissertation work focuses on conceptualizing, implementing and testing the efficacy of a digitalized psychotherapeutic approach, combining serious gaming and biofeedback for improving the treatment of one of the most common mental health disorders: social phobia. To do so, the study was divided in two major phases. First, an emotion classifying method was conceived, through the analysis of Electroencephalography (EEG) and Photoplethysmography (PPG) signal collected whilst healthy subjects were watching a set of 7 emotion-eliciting videos excerpts. To validate the videos, 100 healthy subjects underwent the experiment and self-reported the emotions perceived. Subsequently, the most effective video on eliciting each emotion was selected and the protocol was extended to 25 new healthy subjects, and both self-reported and physiological responses were monitored. From the information collected, conclusions were retrieved for the next phase: defining participant selection requirements (genre, dominant hand) as well as obtaining an anxiety biomarker based on the explored physiological metrics. Together with the psychiatric team of the Hospital de Beja, 5 male right-handed social phobia patients, aged from 26 to 58 years old, were selected to partake in the study, divided in two groups: the experimental group (3) that participated in a total of 8 sessions, and the control group (2) that had no interaction with the researcher and whose relevant information was transmitted by their physician. The first two sessions were dedicated to presentations and acquaintance with the research team, and the last served as a follow-up moment to assess the treatment progress. During the remaining 5 sessions, the Serious Gaming technique was applied (Augmented Reality (AR) to perform exposure therapy and Virtual Reality (VR) for immersive meditation) and the physiological emotion assessment, through EEG and PPG knowledge acquired in the previous phase, to perform a manual biofeedback, adapting the intensity of the exposure to the phobic stimuli. Additionally, participants also filled out self-reported questionnaires to assess anxiety and social phobia levels, quality-of-life and the gaming experience: Beck Anxiety Inventory (BAI), Liebowitz Social Anxiety Scale (LSAS), World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-Bref) and Game Experience Questionnaire (GEQ), respectively. Results demonstrated a decrease on BAI scores 6.06 times more accentuated in the experimental against the control group, a decrease 4.57 times more accentuated on the overall LSAS traces and an increase 4.24 times more accentuated on the WHOQOL domain of social relationships. The serious games were validated through GEQ, both the AR for stimulating uncomfortable states that trigger social phobia, and the VR for inducing the relaxing state to recover from the previous phobic-stimulating experience. Lastly, the physiological features also confirm said conclusions, since there were significant differences identified between tasks with the described separate purposes. Notably, the present exploratory study served as the basis for testing the usability and receptivity of such an innovative solution, as well as assessing its potential efficacy. There is, however, the need to have an increased sample size under testing to confirm the obtained results. All in all, the primary objective of the developing a patient-oriented serious game solution for social phobia treatment was achieved and the study suggests the effectiveness of its application
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